Isso mesmo a Maria Joaquina do Carrossel Mexicano não era racista, mas sim uma menina doente, tanto que ela não tirava as luvas para nada.
Na verdade o pai de Maria Joaquina a matriculou na Escola Mundial, porque a Direção do colégio particular onde sua filha estudava a convidou a se retirar, por medo de serem contaminados com a doença da garota, assim para seu pai só sobrou solução de matricular sua filha no colégio público mais próximo a Escola Mundial, por ser um lugar frequentado na sua maioria por pessoas carentes, sem instrução e sem terem o mínimo conhecimento do histórico médico de sua filha este se tornou o lugar ideal para que ela fosse bem acolhida.
Como sua doença era contagiosa (provavelmente a AIDS, que naquela época nos anos 80 não tinha tratamento e até hoje não tem cura) a menina tinha que tomar várias precauções, pelo medo de contagiar os seus colegas, assim ela sempre usava luvas e tratava de fazer com que eles não ficassem muito próximos dela, para isso ela dizia que odiava os pobres.
Vários meninos da sala se interessaram por ela, mas o mais insistente foi o Cirilo, que insistia em ficar perto dela, quando ela descobriu o interesse de Cirilo ela também se viu interessada nele, mas como tinha medo de infecta-lo ela optou por usar a cor de Cirilo como desculpa para o repelir e assim fazer com que ele a esquecesse.
Sua mãe também tinha a mesma doença por isso ela vivia ficando doente e tinha uma enxaqueca que não passava.
Ela vivia dizendo que seu pai era o melhor médico do mundo, pois acreditava que ele poderia descobrir a cura para a sua doença.
Tanto que nas primeiras cenas da novela Maria Joaquina disse ao seu pai que não tinha como comparar uma menina como ela (ou seja doente) com um menino como Cirilo (saudável).
Nesta foto da para ver que Maria Joaquina é a única que usava luvas
